A vida passa e você faz absoluta questão de não vê! Pelo menos eu admito meus monstros, os enfrento, não fico tentando me esconder atrás de meus medos. Um dia os preços serão cobrados, o pesos serão avaliados para termos certeza sobre quem viveu e quem mentiu, quem realmente estava aqui e quem fugiu!
E de que lado você estará nesta hora? Onde sua vida vai parar no final desta estrada, onde seus passos te levarão? Será que você pensa nessas perguntas? Será que espera as respostas?Somos todos afinal tão mesquinhos, eu tão mais que você, que sua inocente força que sempre parece brincadeira de criança, como pegar em uma tomada ou fugir de casa... Que geração mais fazia esta nossa, que anos tão disfarçadamente medonhos! Sem guerra, livres e alienados... Sem medos e sem ter pelo que lutar! Então lutamos pelo outro, na esperança que alguém lute por nós... Esperança disfarçada de fazio? Ou fazio disfarçado de esperança?
Vou escrevendo assim esse apanhado de letras tristes, mas que me perdoem as teclas e os amigos... Preciso ao menos escrever! Algo tem que dissipar esse amor e esta melancolia comum a minha pobre idade, algo tem que suportar-me por mim, senão o silêncio deste quarto se torna tortura por demais pesada para que eu possa suportar. Me apego então a filosofia, a música e as letras, mesmo sendo um péssimo estudante, um péssimo ouvinte e um péssimo escritor (escritor?Risos...)!
Escrever faz com que concentre minha existência em extravasar, e não em se conter neste corpo pequeno e incompleto... Em mim não me suporto! Afinal como alguém pode conhecer-se bem e continuar a gostar de si? Talvez se não conhecesse meus monstros vá-lá, mas conhecendo eles como conheço só sendo santo pra mim amar, e está aí atribuição para a qual nunca tive vocação!Então vou percorrendo as linhas do teclado pelo simples fato de precisar enganar minha existência, será que todos que escrevem o fazem por isso? Para ludibriar a angústia e a pequenez? Se sentir, nem que seja por alguns instantes, um pouco mais do quê o que se é na verdade...
"E se, de repente, a gente não sentisse a dor que a gente finge?E sente... Se de repente a gente distraísse o ferro do suplício ao som de uma canção... Então, eu te convidaria pra uma fantasia..." (Fantasia- Chico Buarque)
E de que lado você estará nesta hora? Onde sua vida vai parar no final desta estrada, onde seus passos te levarão? Será que você pensa nessas perguntas? Será que espera as respostas?Somos todos afinal tão mesquinhos, eu tão mais que você, que sua inocente força que sempre parece brincadeira de criança, como pegar em uma tomada ou fugir de casa... Que geração mais fazia esta nossa, que anos tão disfarçadamente medonhos! Sem guerra, livres e alienados... Sem medos e sem ter pelo que lutar! Então lutamos pelo outro, na esperança que alguém lute por nós... Esperança disfarçada de fazio? Ou fazio disfarçado de esperança?
Vou escrevendo assim esse apanhado de letras tristes, mas que me perdoem as teclas e os amigos... Preciso ao menos escrever! Algo tem que dissipar esse amor e esta melancolia comum a minha pobre idade, algo tem que suportar-me por mim, senão o silêncio deste quarto se torna tortura por demais pesada para que eu possa suportar. Me apego então a filosofia, a música e as letras, mesmo sendo um péssimo estudante, um péssimo ouvinte e um péssimo escritor (escritor?Risos...)!
Escrever faz com que concentre minha existência em extravasar, e não em se conter neste corpo pequeno e incompleto... Em mim não me suporto! Afinal como alguém pode conhecer-se bem e continuar a gostar de si? Talvez se não conhecesse meus monstros vá-lá, mas conhecendo eles como conheço só sendo santo pra mim amar, e está aí atribuição para a qual nunca tive vocação!Então vou percorrendo as linhas do teclado pelo simples fato de precisar enganar minha existência, será que todos que escrevem o fazem por isso? Para ludibriar a angústia e a pequenez? Se sentir, nem que seja por alguns instantes, um pouco mais do quê o que se é na verdade...
"E se, de repente, a gente não sentisse a dor que a gente finge?E sente... Se de repente a gente distraísse o ferro do suplício ao som de uma canção... Então, eu te convidaria pra uma fantasia..." (Fantasia- Chico Buarque)
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